Introdução
No design de edifícios, a segurança dos ocupantes é de suma importância. Isso inclui a garantia de que as saídas de emergência sejam facilmente acessíveis e que o acesso a essas saídas seja organizado de maneira eficiente e segura. Neste artigo, abordaremos os conceitos fundamentais de design para garantir que os meios de saída sejam projetados de forma a permitir que os ocupantes alcancem as saídas de maneira segura e eficaz. Discutiremos o design de saídas, o acesso às saídas e os caminhos de saída, destacando a importância do design correto.
O Design de Saídas de Emergência
O design de saídas de emergência é composto por três partes essenciais: acesso à saída, a própria saída e a área de descarga da saída. O acesso à saída abrange todas as áreas ocupadas do edifício que levam à saída. As saídas são aquelas partes dos meios de saída que são separadas de outros espaços do edifício, protegendo o espaço dos efeitos do fogo, como uma escada de saída fechada ou uma porta para o exterior. A descarga da saída é a área que leva da saída até a via pública, o ponto designado e aprovado de segurança.
Distância de Viagem
A distância de viagem é a distância máxima permitida que os ocupantes podem percorrer do seu local em um edifício até a saída mais próxima. Embora mais de uma saída possa ser necessária, a distância de viagem para saídas além da mais próxima não é regulamentada. Distâncias excessivas de viagem podem ser perigosas, pois aumentam o tempo necessário para que os ocupantes alcancem a segurança de uma saída. As distâncias permitidas variam de acordo com vários fatores, como demografia, obstruções potenciais no caminho, número de pessoas em um espaço e a distância para a porta mais próxima.
Caminho Comum de Viagem
É ideal que os ocupantes possam se mover em diferentes direções a partir de qualquer local, permitindo diferentes caminhos para diferentes saídas. No entanto, a disposição típica dos pisos e dos móveis muitas vezes cria espaços em que a viagem em uma única direção é necessária por uma distância limitada antes de se tornar possível viajar em direções diferentes. Um caminho comum de viagem existe na parte inicial do acesso à saída, onde um espaço é organizado de forma que os ocupantes possam viajar em apenas uma direção para alcançar qualquer saída ou alcançar o ponto em que têm a escolha de dois caminhos para duas saídas remotas diferentes.
Becos Sem Saída
Os becos sem saída, apesar de serem permitidos em corredores, aumentam o risco de pessoas ficarem presas durante um incêndio e aumentam o tempo de viagem para alcançar uma saída. Existem dois tipos comuns de becos sem saída em corredores: o espaço além de uma saída, onde um ocupante se move em direção à saída do corredor, viaja acidentalmente para além dela e fica forçado a voltar ao ponto de escolha das saídas; e o espaço criado pelo vestíbulo do elevador que não contém uma saída.
Remoteness (Isolamento)
Para garantir a segurança dos ocupantes, saídas, acessos às saídas e áreas de descarga de saída em edifícios novos devem ser localizados a uma distância considerável uns dos outros. Isso ajuda a minimizar a possibilidade de bloqueio de múltiplas saídas devido a condições de incêndio ou emergência. A distância entre esses componentes deve ser de pelo menos metade (um terço se o prédio estiver totalmente equipado com sistemas de sprinklers) da dimensão diagonal máxima do prédio ou área a ser servida, medida em linha reta entre a borda mais próxima das saídas, acessos às saídas ou descargas de saída. A localização das saídas em cada extremidade de um corredor ou em cada extremidade ou lado de um edifício qualifica-as como saídas remotas.
Conclusão
O correto arranjo dos meios de saída garante que as saídas estejam sempre disponíveis para os ocupantes e que sejam localizadas no edifício de forma que possam ser acessadas sem percorrer longas distâncias ou com risco de serem comprometidas durante uma emergência. O design adequado de saídas de emergência é fundamental para a segurança de todos em um edifício e deve ser uma consideração prioritária em qualquer projeto de construção.
Para obter mais detalhes sobre os conceitos abordados neste artigo e os requisitos adicionais, consulte o NFPA 101, Código de Segurança. Este artigo foi elaborado com base na opinião do autor e não necessariamente representa a posição oficial da NFPA ou de seus Comitês Técnicos. Além disso, este artigo não se destina a fornecer consultoria profissional ou serviços e não deve ser utilizado como tal.
Esperamos que este artigo tenha fornecido informações úteis sobre a importância do design de saídas de emergência em edifícios e tenha destacado a necessidade de garantir a segurança dos ocupantes. O design correto pode fazer a diferença em situações de emergência, salvando vidas e protegendo propriedades.